quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

4. - CAP. III - O INFANTE D. HENRIQUE



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O Grande-Mestre dos Descobrimentos foi o Infante D. Henrique (1394-1460), filho de D. João I, conhecido como o “Navegador”.

Nos primeiros cinquenta anos exploratórios dos navegadores portugueses, o Infante foi o elo determinante entre a empresa náutica propriamente dita e a actividade científica de cosmógrafos, cartógrafos e estudiosos da ciência da navegação.

O Infante foi apoiado por D. João I, D. Duarte e D. Afonso V. Também o foi pelo Infante D. Pedro, regente enquanto durou a menoridade de D. Afonso V.


O Infante D. Henrique sem dominar de modo excelente qualquer ciência, artes ou actividades respeitantes às exigências dos descobrimentos, soube realizar o que só os génios ou sobredotados conseguem: uma útil síntese de todos esses conhecimentos com a finalidade de atingir um dificultoso objectivo – a Missão Expansionista dos Descobrimentos.


Não vale a pena menosprezá-lo ou intentar diminuir a sua importância na gigantesca empresa a que se devotou, como o fizeram, ainda que de boa-fé, alguns historiadores.
Ele é indubitavelmente o rosto da grandeza de Portugal, feito que nunca mais seria repetido.


A partir da conquista de Ceuta no ano de 1415, em que o Infante participou, informado da existência de terras africanas a Sul, logo lhe terá assaltado o espírito a sua exploração, provavelmente com o intuito de atingir a Índia por via marítima – temos algumas dúvidas, mas deixamos as respostas para historiadores cuja competência e saber em muito nos ultrapassa.








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(BLOGUE DE NAVEGAÇÃO)





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