O Grande-Mestre dos Descobrimentos foi o Infante D.
Henrique (1394-1460), filho de D. João I, conhecido como o “Navegador”.
Nos primeiros cinquenta anos exploratórios dos
navegadores portugueses, o Infante foi o elo determinante entre a empresa
náutica propriamente dita e a actividade científica de cosmógrafos, cartógrafos
e estudiosos da ciência da navegação.
O Infante foi
apoiado por D. João I, D. Duarte e D. Afonso V. Também o foi pelo Infante D.
Pedro, regente enquanto durou a menoridade de D. Afonso V.
O Infante D.
Henrique sem dominar de modo excelente qualquer ciência, artes ou actividades
respeitantes às exigências dos descobrimentos, soube realizar o que só os
génios ou sobredotados conseguem: uma útil síntese de todos esses conhecimentos
com a finalidade de atingir um dificultoso objectivo – a Missão Expansionista dos Descobrimentos.
Não vale a pena menosprezá-lo ou intentar diminuir a sua importância na gigantesca empresa a que se devotou, como o fizeram, ainda que de boa-fé, alguns historiadores.
Não vale a pena menosprezá-lo ou intentar diminuir a sua importância na gigantesca empresa a que se devotou, como o fizeram, ainda que de boa-fé, alguns historiadores.
Ele é indubitavelmente o rosto da grandeza de Portugal,
feito que nunca mais seria repetido.
A partir da
conquista de Ceuta no ano de 1415, em que o Infante participou, informado da
existência de terras africanas a Sul, logo lhe terá assaltado o espírito a sua
exploração, provavelmente com o intuito de atingir a Índia por via marítima – temos
algumas dúvidas, mas deixamos as respostas para historiadores cuja competência
e saber em muito nos ultrapassa.
Sem comentários:
Enviar um comentário